sábado, 28 de novembro de 2015

ROCK AND ROLL E CONTABILIDADE

"o rock é frenético, não tem ética, não é patético,

é ácido, alucinante, enigmático e performático,
é show, é extase, é colossal e não faz mal,
rock é improviso, 
a vida é improviso, imprevisto, improvável,
é assim, sem regra, sem métrica,
com vida, vigor e horror,
é débito e crédito,
o resultado é elétrico,
o balanço é poético nem sempre simétrico,
se não é ético pouco importa,
importa é viver, é lançar,
mão do seu tempo e contabilizar,
somente as coisas boas,
estornando o que não presta"

Para contadores, estudantes e não estudantes.
Para quem deseja mudar o mundo.

Alguns exemplos do que o rock and roll pode fazer.

Incentivo ao estudo e ao trabalho.

I`d love love to change the wold 

Ten Year After
https://www.youtube.com/watch?v=sg6xaFZStEI

Simple Man

Lynyrd skynyrd
https://www.youtube.com/watch?v=4z3gkq_gWL4


Down down
Bachman Turner Overdrive

https://www.youtube.com/watch?v=puHoadtIivc

Mais para quem curte:


I`m not in love

10 cc
https://www.youtube.com/watch?v=Y2BavhwpIJg

Layla

Derek and The Dominos
https://www.youtube.com/watch?v=Th3ycKQV_4k

"Palavra de contador deve ser íntegra, real e sincera, diferentemente do que temos visto por ai". Palavra é para ser dita e honrada.


Segue um belo rock do Thin Lizzy


Don`t believe a word

Thin Lizzy
https://www.youtube.com/watch?v=o7Mxz1sucuE

Início de ano é fechamento.
Nada melhor do que "burn" para acelerar ritmo.

Burn

Deep Purple
https://www.youtube.com/watch?v=LCnebZnysmI

Caia na estrada, saia sem rumo!!!
Debite aventuras e experiências, não esqueça dos créditos: amor, trabalho e muita paz de espírito.

Steppenwolf 
Born To Be Wild
https://www.youtube.com/watch?v=rMbATaj7Il8  

Deep Purple 
Stormbringer
https://www.youtube.com/watch?v=4C2K889u_90


Rush 
Tom Saweyr
Deep Purple Stormbringer https://www.youtube.com/watch?v=4C2K889u_90

Clássico é clássico

Led Zeppelin 
Stairway to Heaven
led zeppelin stairway to heaven





sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Você confia ou não confia.

“Confiar é ter um sentimento de segurança em alguém ou algo. Este sentimento pode ser temporário ou permanente. Você pode confiar em um momento e não confiar depois. Um evento qualquer pode alterar o sentimento de confiança.”

No mundo dos negócios ter confiança é fundamental.

Imagine um investidor que pretenda colocar dinheiro em um negócio e obter ganhos com isso. A não ser que ele tenha boas razões para confiar na empresa, o investidor não estará confortável e seguro para entregar parte da sua riqueza.

A confiança pressupõe que incertezas estão temporariamente suspensas. Quando alguém confia em algo ou alguém ela pode supor as ações e comportamentos da outra parte.

Cabe ressaltar que no mundo dos negócios, ter confiança não significa ter certeza absoluta de algo. Por exemplo, você confia em uma empresa e adquire ações (pedacinhos do patrimônio) dela, mas certos eventos de natureza conjuntural ou macroeconômica poderão alterar o cenário e ocasionar perdas em seu investimento.

Informação confiável é a base para decisão.

A informação é a base para as escolhas que fazemos e devemos acreditar que toda informação que utilizamos tem uma origem confiável. Teoricamente uma escolha segue um roteiro no qual:

1) Reunimos as informações necessárias;
2) Estudamos e avaliamos as informações;
3) Tomamos a decisão;
4) Avaliamos nossa decisão.

A origem da informação contábil

Podemos dizer que as informações contábeis originam-se nos diversos processos que formam a estrutura de uma entidade empresarial ou não e são decorrentes de sua operação e administração. São os processos, estruturados ou não, que formam o arcabouço de dados e informações que acabam sendo armazenados em sistemas de informações automatizados.

Um sistema é formado por um conjunto de atividades e rotinas estruturadas de forma lógica cuja finalidade é suprir necessidades, primeiramente dos gestores e em um segundo momento os usuários externos à organização, aqueles que de algumas forma tem interesse na empresa: investidores, governo, credores, clientes, fornecedores e sociedade detre outros.


Controles internos e a segurança das informações

Este assunto foi abordado na postagem do dia 27/09/2015.

É função dos controles internos, garantir a segurança, a integridade, a conformidade e a confidencialidade dos dados e informações geradas pelos diversos processos empresariais e seus sistemas eletrônicos em atendimento as necessidades de seus usuários.”

O domínio da informação leva ao conhecimento que é o que interessa como vantagem competitiva em um contexto de negócios cada vez competitivo.

A informação contábil

A contabilidade surgiu com a necessidade do controle do patrimônio e com o tempo evoluiu de forma a atender as exigentes demandas de um mundo cada vez mais complexo, competitivo, exigente e globalizado.
Com o tempo, o Estado e outros interessados, conhecedores da contabilidade como um processo cientifico, uniforme e consistente, passou a utilizá-la como instrumento de medição e análise de natureza financeira, econômica e patrimonial para o atendimento de suas necessidades.
Da contabilidade é possível conhecer e obter um vasto volume de informações a respeito da vida financeira de uma entidade, como por exemplo: a estrutura e evolução patrimonial, o nível e o perfil de endividamento, sua lucratividade, a riqueza gerada e distribuída, o grau de liquidez, a estrutura de gastos, a rentabilidade do investimento dentre muitas outras respostas.
A certeza de que a informação contábil é segura e íntegra, e que pode ser utilizada com os fins desejados pelo usuário, decorre principalmente do esforço da entidade em proporcionar um ambiente interno capaz de assegurar o cumprimento das políticas, normas e procedimentos estabelecidos pelo corpo diretivo, o atendimento aos preceitos legais e aos princípios contábeis geralmente aceitos.

Sistema Integrado de Informações

O termo contabilidade pode designar uma área ou uma função. Grande parte das informações nascem nas áreas que formam a estrutura da entidade e migram para a contabilidade. Veja, no esquema abaixo a interface da contabilidade com as demais áreas.


Em um sistema eletrônico integrado modelado no conceito (ERP – Enterprise Resourcing Planing), os dados que alimentam a contabilidade da entidade, fluem de um lado para o outro baseado em um conceito denominado “wokflow”. Nesta lógica, uma Nota Fiscal de compra de mercadorias é digitada no setor de recepção de materiais uma única vez e a partir deste “INPUT”  de dados, todos os demais processos são alimentados em uma interface dinâmica. 

Os sistemas integrados tal como hoje é concebido são uma grande evolução à dinâmica e a segurança da informação contábil. Concebidos dentro de uma lógica de processos dinâmicos e estruturados. Visando otimizar rotinas e eliminar retrabalhos, uma estrutura de sistema bem elaborada automatiza as normas e cria uma rica estrutura de dados propícios a sua utilização em benefício de toda organização, mitigando riscos de controle e garantindo a auditagem dos processos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A ORIGEM DO CAPITAL

Você quer um mundo melhor? Então faça. Construa, Empreenda, Estude, Viva, Conheça, Compartilhe, Faça o bem, Respeite, Acredite. Não espere que façam por você. Você é o principal responsável pela construção de um mundo melhor.
OHPP

Regra geral, uma empresa é fruto de um projeto empreendedor sonhado, desejado e pensado por alguém. Para realizá-lo, uma ou mais pessoas se unem com um propósito comum. A decisão de investir em uma empresa, geralmente está respaldada por avaliações que permitem definir seus riscos, pontos fortes e fracos, viabilidade e o montante de recursos necessários ao investimento para a concretização do projeto.
  

Os recursos financeiros e/ou materiais uma vez dimensionados, são aportados (investidos) pelos sócios ou acionistas que os transferem para a “nova” ou já existente entidade.

Veja no esquema abaixo que os recursos tem origem no investidor, pessoa física ou jurídica, que ao decidir pelo investimento na criação de uma nova empresa ou mesmo na aquisição ou participação em uma empresa já existente, repassa recursos, geralmente dinheiro, de sua propriedade, para a nova ou já existente entidade (pessoa jurídica).


De posse dos recursos, a entidade investida passa a ter total ingerência sobre o montante aportado pelos investidores. As decisões sobre o destino (aplicações) destes recursos serão de inteira responsabilidade dos administradores legalmente investidos de poderes para este ou outros fins. A eles caberão às decisões de onde gastar / investir os recursos. Estas decisões devam estar alinhadas ao modelo estratégico da empresa e a legislação vigente.

Dentro da empresa estes recursos tomarão diversos rumos, veja:


O capital investido na empresa ao ser recepcionado por ela adquire o nome de capital social. Esta designação faz menção ao capital da sociedade, que em uma nova empresa dá origem ao seu patrimônio ou em uma empresa já existente, é incorporado ao seu capital.

Designações dadas ao Capital

Capital Social: Representa o montante investido pelos sócios/acionistas no negócio. É o capital a  disposição da empresa. Em uma nova empresa, este recurso forma o primeiro item do patrimônio da empresa. Em uma empresa já existente o capital social poderá ser aumentado com novos aportes ou até diminuído.

Capital Subscrito: Representa o montante de recursos que os sócios/acionistas prometem entregar a empresa.  Eles podem subscrever um montante e entregar um montante menor, devendo a parte complementar ser entregue depois, devidamente acordada e respaldada em documento.

Capital Integralizado: Representa o montante de recursos que os sócios/acionistas efetivamente entregaram (aportaram) a empresa.

Capital a Integralizar: Representa o montante de recursos subscrito (prometido), mas ainda não integralizado (aportado). O capital social é representado pelo montante de recursos prometido, menos o que falta a integralizar.

Exemplo: Uma sociedade é criada por três (3) sócios com capital subscrito de R$ 3.000, tendo cada um se comprometido com o aporte de R$ 1.000. Os sócios “A” e “B” aportam imediatamente 100% de suas partes, já o sócio “C” aporta apenas 60% de sua parte, comprometendo-se a aportar 40% no prazo de 90 dias. Neste caso o capital subscrito é R$ 3.000 e o capital aportado é R$ 2.600. O capital a integralizar neste exemplo é igual a R$ 400 do sócio “C”.
  


Obs.: O termo “integralizado” pode ser substituído por “realizado”, já o termo “a integralizar” pode ser substituído por “a realizar”.

Capital Autorizado: Representa o limite estabelecido em valor ou em número de ações, pelo qual o estatuto autoriza o conselho de administração aumentar o capital social, independente de reforma estatutária, dando mais flexibilidade à empresa, o que pode ser útil em época de expansão por exemplo.

Exemplo: Suponhamos que uma companhia tenha previsto no seu estatuto um Capital Autorizado de R$ 100.000, do qual R$ 60.000 foi subscrito e R$ 50.000 foi realizado.

CAPITAL SOCIAL
Capital Autorizado - 100.000
(-) Capital a Subscrever - 40.000
(=) Capital Subscrito - 60.000
(-) Capital a Realizar - 10.000

(=) Capital Realizado - 50.000

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A ESTRUTURA DO PATRIMÔNIO SOB A VISÃO CONTÁBIL


"Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância."

(John F. Kennedy)

Como já vimos em postagem anterior, o patrimônio de uma entidade (pessoa jurídica ou pessoa física), é composto por três grandes conjuntos:
  • Conjunto dos bens.
  • Conjunto dos direitos.
  • Conjunto das obrigações.

“Conjunto é um agrupamento de coisas que possuem características em comum. Uma premissa importante para que um agrupamento de coisas seja chamado de conjunto, é que seja possível determinar se esta coisa pertence ou não a ele. Por exemplo: bala, pirulito e chiclete formam um conjunto de guloseimas, pois guardam características semelhantes entre si, enquanto que maça, abacaxi e banana formariam um conjunto de fruta ou bicicleta, carro, motocicleta e ônibus fazem parte de um conjunto de meios de transporte”.


Bens, Direitos e Obrigações

A princípio, não apreciamos as obrigações. Elas nos passam uma ideia de algo negativo, a ideia de que devemos algo à alguém. Temos uma tendência a preferir aquilo que nos parece positivo, bens e direitos por exemplo. Mas é preciso compreender que estas partes guardam relação entre si. As obrigações (dívidas) são muito importantes no financiamento dos bens materiais necessários para nossa vida.

As “dívidas” funcionam como “alavancas”. Elas representam créditos que alguém nos concedeu. As empresas utilizam estes créditos como fontes de financiamentos externos para diversos fins, como por exemplo: aumentar a capacidade de produção, abrir novas unidades, lançar novos produtos, adquirir outras empresas, modernizar instalações, comprar bens para comercialização, produção, consumo e uso etc.


Imagine que você necessite de um carro e não tenha todo dinheiro para comprá-lo pagando a vista. Existe a possibilidade de “financiar” a aquisição deste bem. Neste caso, alguém que tenha o recurso disponível poderá utilizá-lo a seu favor e atender sua necessidade imediata. Você irá devolver este recurso em partes, com acréscimo de juros previamente acertados entre credor e devedor.

Bens podem ser adquiridos com recursos próprios e/ou com recursos de terceiros. 
Veja os casos abaixo:
  • Você compra uma roupa no valor de R$ 200,00 e paga com o seu dinheiro. Neste caso houve uma troca de um bem no valor de R$ 200,00 por R$ 200,00 em dinheiro;
  • Você compra uma roupa no valor de R$ 200,00 e paga com o cartão de crédito. Neste caso houve uma troca de um bem de R$ 200,00 por uma dívida de R$ 200,00;
  • Você compra uma roupa no valor de R$ 200,00 e paga 50% com dinheiro e 50% com cartão de crédito. Neste caso houve uma troca de um bem de R$ 200,00 por R$ 100,00 em dinheiro e uma dívida de R$ 100,00.
 Apresentação gráfica do patrimônio

Para fins de padronização, os bens e os direitos devem ser apresentados com o seguinte “lay-out” gráfico. Um retângulo dividido ao meio no sentido vertical, no qual a parte positiva (bens e direitos) é arrumada do lado esquerdo e a parte negativa (obrigações) posta ao lado direito.


O patrimônio líquido

A diferença entre a parte positiva do patrimônio e a sua parte negativa, é o que chamamos em contabilidade de “patrimônio líquido”.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES

O resultado desta equação poderá apresentar os seguintes resultados
  • Positivo: Quando a soma dos bens e direitos for maior que a soma das obrigações;
  • Negativo: Quando a soma dos bens e direitos for menor que a soma das obrigações;
  • Nulo: Quando as somas de ambos os lados forem iguais.

Imagine que você comprou o tal carro, citado no texto acima, pelo valor de $ 60.000, pagando $ 20.000 em dinheiro e que $ 40.000 tenha sido financiado por um banco. Imagine ainda que você tenha outros bens no valor de $ 100.000 e outras dívidas no valor de $ 18.000. Veja como seria apresentado sua situação patrimonial.

- Bens + Direitos (Parte positiva): $ 160.000
- Obrigações (Parte Negativa): $ 38.000
- Patrimônio Líquido (Diferença): $ 122.000 

Repare que a soma dos valores das obrigações mais a soma dos valores do patrimônio líquido é igual a soma dos bens e dos direitos.

O que são bens

É tudo aquilo que tem utilidade e que satisfaça uma necessidade. Um bem geralmente é tangível ou material, ou seja, tem corpo, tem massa. Em nossas vidas fazemos uso de muitos bens no nosso dia a dia, por exemplo: utensílios de cozinha como louças, panelas e talheres etc; bens de uso pessoal como roupas, calçados, canetas, chaves etc; equipamentos de uso doméstico como geladeiras, fogão, ar condicionado, computadores etc; veículos de transporte como bicicleta, motocicleta e carro etc; imóveis como a nossa casa, apartamento, terreno, uma loja comercial de nossa propriedade dentre outros itens.

As empresas necessitam de bens para que possam operar. Veja alguns exemplos:


Geralmente estes bens são de propriedade das empresas e elas  tem poderes sobre eles, tendo sido adquiridos com o emprego de recursos financeiros próprios ou de terceiros terceiros. Muitos desses bens são duráveis e serão utilizados na operação da empresa se desgastando com o tempo e com o uso.

O que são direitos

É aquilo que dá a quem o possui, o poder de usar, gozar e dispor de algo. O direito de propriedade é um instituto previsto na constituição federal brasileira. A proteção do direito de propriedade abrange por exemplo o “direito autoral”, o “direito de herança”, o “direito sobre propriedades de marcas, patentes e inventos”.

Todo nós possuímos direitos fundamentais, como por exemplo: o direito à vida, à liberdade de pensamento, à propriedade, o direito de ir e vir,  de expressar-se livremente, o direito à crença, direito ao voto, o direito de participar do governo, o direito ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à paz, o direito à um meio ambiente saudável, o direito ao silêncio, etc etc etc.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU diz que: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

O direito sob o ponto de vista do patrimônio

Pensando agora sob o ponto de vista do patrimônio contábil. Você empresta dinheiro a um amigo(a) que se compromete a devolvê-lo no prazo de 30 dias. Até que o seu amigo(a) devolva o recurso, você tem um direito adquirido, um crédito em relação à seu amigo(a). Podemos dizer que empréstimos realizados gera um direito para quem o empresta e em contrapartida uma obrigação para quem recebeu o empréstimo.
  

Imagine agora que sua secretária do lar, que é mensalista e tem todos os direitos trabalhistas garantidos por lei, peça que você faça à ela uma antecipação de parte do salário mensal que ela terá direito após o cumprimento da jornada contratual Trata-se de uma situação de emergência, segundo ela. Considerando que ela ainda não tenha cumprido toda jornada de 30 dias do mês e consequentemente adquirido o direito ao salário integral, neste caso, o adiantamento feito por você gera um direito seu em relação à sua secretária e que desta forma será ajustado no momento em que ocorrer o pagamento do salário ao final do mês.

Vendas a prazo

Empresas vendem seus produtos, mercadorias e serviços para seus clientes, e as recebem em dinheiro ou a prazo através de alguns instrumento de crédito: duplicatas, carnês, cheques pré-datados, cartões de crédito e outros. Estas vendas geram direitos para as empresas que vendem e em contra partida, obrigações para quem compra.

Direito de uso de patente

Um grande laboratório farmacêutico investiu em pesquisas para criar um medicamento para a cura de uma grave doença. O laboratório aplicou grandes somas de recursos no projeto. Nada mais justo que este laboratório venha beneficiar-se com exclusividade dos ganhos que serão gerados por este medicamento inédito. Para se proteger contra o uso indevido de terceiros, o laboratório faz o registro do invento em um órgão de proteção (no Brasil é o INPI-Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e obtém o direito de uma patente que será de uso exclusivo seu. Este procedimento concede ao laboratório, o direito de uso exclusivo da sua criação. Este mesmo princípio vale para uma marca de um produto ou serviço, ou um invento.

O que são obrigações

Em nossas vidas, da mesma forma que temos direitos adquiridos, também temos obrigações. Cumprir com os horários do trabalho ou da escola, respeitar as diferenças entre as pessoas, respeitar as leis as quais estamos submetidos, pagar por uma compra que fizemos ou um empréstimo que obtivemos são algumas das obrigações que temos que cumprir.

Uma empresa necessita de recursos para que possa operar, modernizar-se e expandir seus negócios. Nem sempre os recursos financeiros estão disponíveis para estes fins.

Na ausência de recursos é possível recorrer a quem esteja disposto a emprestá-los e obter um ganho financeiro com a cobrança de juros.

São muitas as obrigações existentes: Salários que precisam ser pagos aos empregados, impostos que precisam ser pagos ao governo, empréstimos que precisam ser pagos aos bancos, faturas que precisam ser pagas aos fornecedores, etc.

Ativo, Passivo de Patrimônio Líquido

Vimos que os bens e os direitos formam a parte positiva do patrimônio e que as obrigações formam a parte negativa do patrimônio e que a diferença entre eles representa o patrimônio líquido.

Para fins contábeis convencionou-se dar os seguintes nomes à estes grupos:
  • ATIVO para o conjunto de bens e direitos;
  • PASSIVO para os conjunto das obrigações;
  • Patrimônio Líquido para a diferença entre eles.
Obrigações próprias e obrigações com terceiros

Para facilitar a compreensão vamos dividir as obrigações em dois sub conjuntos:
  • Obrigações com Terceiros: Fornecedores, governo, empregados, banco;
  • Obrigações Próprias: Sócios, acionistas.
As obrigações com terceiros representam o passivo exigível, ou seja, a parcela das obrigações totais que financiam as operações da empresa, e as obrigações próprias representam o passivo não exigível, ou seja, o patrimônio líquido que a parte pertencente ao sócio ou acionista.

O esquema gráfico simplificado do patrimônio será assim apresentado:


Veja como ficaria a representação gráfica do patrimônio tomando o exemplo citado no início desta postagem:

 Vamos explorar ainda mais estes assuntos em postagens futuras.

sábado, 24 de outubro de 2015

ESCOLHA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


Segundo levantamento recente, o Estado do RJ possui sessenta e três (63) escolas de ensino superior permitidas pelo MEC para os cursos de Ciências Contábeis, seja presencial ou na modalidade de ensino a distância.

Se você está decidido a escolher uma das melhores instituições para estudar e começar uma promissora carreira na área contábil é preciso saber como as escolas de ensino superior são avaliadas pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

O INEP é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e eqüidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.

Para estar seguro em sua decisão, 
conheça um pouco do contexto avaliativo do INEP. 
Um dos principais indicadores de
avaliação das escolas de ensino superior 
é obtido através do Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – ENAD.

O ENAD

O Enade é um componente curricular obrigatório aos cursos de graduação, conforme determina a lei 10.861/04. O exame é aplicado periodicamente aos estudantes de todos os cursos de graduação, durante o primeiro e último ano do curso.

Será inscrita no histórico escolar do estudante somente a situação regular em relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva participação ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educação, na forma estabelecida em regulamento.

O Enade tem como objetivo o acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação.

Seus resultados poderão produzir dados por instituição de educação superior, categoria administrativa, organização acadêmica, município, estado, região geográfica e Brasil. Assim, serão construídos referenciais que permitam a definição de ações voltadas à melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte de professores, técnicos, dirigentes e autoridades educacionais. A nota do ENAD vaia de 1 a 5, sendo trê (3) satisfatório.  

Além do ENAD, os outros dois indicadores que determinam a qualidade do curso são:
  • Conceito Preliminar do Curso (CPC): Vai de 1 a 5, sendo que a nota 3 é satisfatória e as notas 1 e 2 são insatisfatórias. Nesse conceito são avaliados itens como as instalações e a infraestrutura, o corpo docente, os recursos didático-pedagógicos e o desempenho dos estudantes no ENAD.
  • Conceito do Curso (CC): É a nota final, feita após avaliação presencial da instituição. As faculdades que tiverem CPC 3, 4 e 5 podem optar por não receber a visita do MEC.
Veja a legislação sobre a avaliação de cursos   

De acordo com a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, Art. 33-B, são indicadores de qualidade, calculados pelo INEP, com base nos resultados do ENAD e demais insumos constantes das bases de dados do MEC, segundo metodologia própria, aprovada pela CONAES (Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior), atendidos os parâmetros da Lei nº 10.861, de 2004:

I - de cursos superiores: o Conceito Preliminar de Curso (CPC), instituído pela Portaria Normativa nº 4, de 05 de agosto de 2008;

II - de instituições de educação superior: o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), instituído pela Portaria Normativa nº 12, de 05 de setembro de 2008;

III - de desempenho de estudantes: o conceito obtido a partir dos resultados do Enade;

Os indicadores de qualidade são expressos em escala contínua de cinco níveis, em que os níveis iguais ou superiores a 3 (três) indicam qualidade satisfatória. Eles servem como orientadores das avaliações in loco do ciclo avaliativo, sendo importantes instrumentos de avaliação da educação superior brasileira. 

Edição do ENAD 2012

A última edição do ENAD realizada em 2012 para os cursos de Ciências Contábeis, cujos dados foram divulgados pelo INEP em 2013, indicaram na ocasião que dos 864 cursos Ciências Contábeis avaliadas, apenas 31 obtiveram nota máxima. Veja no link (folha uol) abaixo lista das escolas avaliadas no ultimo ENAD. 

Acesse a prova da edição do ENAD de 2012 para o curso de Ciências Contábeis


Você faz a diferença

Não basta a escola ter boas instalações, 
bons professores e possuir uma boa gestão
se o aluno não se envolver naquilo a que se propôs. 
O comprometimento do aluno com o aprendizado 
é crucial para o seu sucesso,
no curso e na vida profissional.

Não tenha medo de mudar

Muitas vezes somos levados a fazer algo que nada tem haver conosco, desta forma é muito importante uma auto crítica no sentido de saber se o curso escolhido é realmente aquele que você deseja fazer e a carreira escolhida é a que você deseja para o resto de sua vida.

Todos nós temos o direito de errar, mas temos a obrigação de tentar corrigir o rumo. Se aquilo que a princípio você pensou ser o melhor para você, não for o que te deixa feliz, te incomoda, te frusta, é um peso para você ou você enxerga “pouco futuro”, não tenha medo de mudar. Mude sim. Vá em busca do seu sonho. Não insiste no “erro”. Mude já.

A CARREIRA


Optar por uma carreira profissional é uma escolha difícil
e muitas vezes angustiante, 
principalmente para os iniciantes, 
jovens e com pouca vivência, 
mas é um momento de crescimento e amadurecimento.

“Segundo Yvette Piha Llehman, coordenadora do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP (universidade de São Paulo), escolher é difícil, é conflitante, envolve riscos e não tem nada a ver com maturidade ou imaturidade. É a hora de crescer, de se responsabilizar pela primeira decisão importante da vida. Passar para a vida adulta, buscar uma identidade social, escolher uma profissão é como nascer de novo. E toda novidade dá medo e envolve angústias”.

Busque o auto conhecimento, pergunte-se o quê você se vê fazendo daqui a alguns anos, pesquise as carreiras e as profissões, analise as perspectivas daquelas que mais te interessa, converse com profissionais da área que já vivenciaram situações diversas, visite empresas, ONGs e fundações, faça estágios, aprenda a ser empreendedor, participe de empresas junior, leia livros.

Você é o único que pode transformar a sua vida. Comece agora, e se tiver que recomeçar faça isso agora mesmo, sem medo e com muita garra e foco. O sucesso é muito mais transpiração do que inspiração.